Contratado com recursos da Secretaria Municipal do Trabalho, Desenvolvimento Socioeconômico, Indústria e Comércio, o estudo encomendado pelo CODEFOZ ao Professor Dr. Carlos Águedo Nagel Paiva, pesquisador da Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul, demonstra que as cadeias produtivas do turismo e logística, juntas, em Foz do Iguaçu, representam 54% da economia do município.

A pesquisa indica que um em cada seis moradores de Foz do Iguaçu trabalha nos diversos setores ligados ao turismo. Paiva, em seu estudo, também levantou questões pertinentes à permanência média do turista no destino Foz do Iguaçu, que é de 3,6 dias para os brasileiros e, 3,4 dias para os turistas estrangeiros. Pouco, segundo Paiva, considerando que o nicho de mercado do “turismo permanente, que agrega o consumo de serviços em diversas áreas, pode ser muito melhor explorado no Destino Iguaçu”.

“Infelizmente, todo estudo mais aprofundado revela alguns gargalos fundamentais, que precisam ser revistos”. Dada a expressão do turismo dentre as atividades propulsivas, fica claro que o principal gargalo da economia local é o período demasiado curto de estadia do turista na cidade, comenta Paiva. “Esse problema só não é mais impactante porque a logística contrabalança com uma estadia elevada, mas isto não é positivo para o setor”, complementa.

Em sua participação na plenária, o prefeito e presidente de honra do CODEFOZ, Reni Pereira, valorizou a importância da participação da sociedade na construção do plano de metas para o município. “O envolvimento da sociedade civil na elaboração do plano plurianual (PPA) demonstra o amadurecimento da cidade e de seus munícipes, em prol de uma cidade melhor para todos nós”, destaca.