
Pablo Lazo, diretor-adjunto da Arup no Brasil – Foto Marcos Labanca
Três grandes propostas para a população iguaçuense foram apresentadas no Codefoz. A duplicação da Rodovia das Cataratas, a revitalização do Marco das Três Fronteiras e do Espaço das Américas e o Beira-Foz centralizaram os debates na reunião do plenário. Os dois primeiros foram bem abordados pela imprensa na última semana. Hoje vamos detalhar um pouco mais o projeto Beira-Foz.
A apresentação final do masterplan do Beira-Foz foi exposto na reunião do plenário por Pablo Lazo, diretor-adjunto da Arup no Brasil (empresa de consultoria para fazer o planejamento de urbanismo e infraestrutura junto às margens dos Rios Paraná e Iguaçu).
Lazo iniciou a exposição destacando a visão para Foz em 2035: criação de um território trinacional com uma plataforma integrada para turismo e logística baseado em boas práticas, um conceito sustentável e um modelo de governança transparente. “A ação começa a partir de quatro eixos de desenvolvimento para a cidade: ambiental, conexão, econômico e social/turístico”, afirmou.
Dentro das estratégias-chave para o masterplan, ele relacionou a “diversificação de atividades econômicas; rede ambiental e ecológica; promover a inclusão social e o senso de comunidade; um novo grupo de projetos ‘de renome global’ em uma área compacta; e ações catalisadoras de mudança”.
Entre os próximos passos do masterplan estão a criação de uma organização para gerenciar o Beira-Foz. Caberia a ela, por exemplo, detalhar oportunidades de investimento do setor público e organizar sessões públicas para mostrar o projeto para a sociedade. “Temos que voltar a população novamente para os rios, mantendo as comunidades originais e reforçando o turismo na área central de Foz”, disse.