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CT de Desenvolvimento do Codefoz enfoca diversificação e integração da economia

(Em 12 de abril de 2024)

Consultor do Codefoz, José Borges Bomfim Filho elaborou e expôs estudo sobre a economia de Foz do Iguaçu – foto: Divulgação/Assessoria

Em reunião mensal, integrantes da Câmara Técnica analisaram dados oficiais e elaboraram proposta para envolver a sociedade no debate.

A Câmara Técnica (CT) de Desenvolvimento Econômico do Codefoz enfoca o desafio de diversificar e integrar os setores da economia de Foz do Iguaçu geradores de emprego e renda. O colegiado realizou a reunião mensal nessa quarta-feira, 10, presencial e on-line, conduzida pelo vice-coordenador, Sergio Fabriz.

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A CT avançou na análise do diagnóstico da economia, com fontes oficiais, com vistas a atualizar o Plano de Desenvolvimento Econômico (PDE), o principal objetivo da câmara. Foi deliberado que essa discussão deverá envolver toda a sociedade, com proposta para essa finalidade a ser levada à plenária do Codefoz.

Consultor do Codefoz, o economista José Borges Bomfim Filho elaborou e expôs estudo minucioso da evolução, crescimento e importância dos setores de bens e serviços. A análise se deu com base na “economia real, a partir do conceito de valor adicionado fiscal” do setor privado, enfatizou.

CT de Desenvolvimento Econômico durante a reunião mensal, presencial e on-line – foto: Divulgação/Assessoria

O debate chegou ao consenso de que é preciso fazer com que os setores que são indutores da economia atuem de forma integrada, reforçando a sua interdependência. Como exemplo, foi citada a relação entre turismo e logística, turismo e comércio, em que um fomenta o outro.

“Nosso desafio é a diversificação da economia, e a palavra-chave é a integração entre as atividades, com foco naquelas que são indutoras”, refletiu Borges. “Nosso horizonte é construir um plano que seja o norte para políticas públicas de desenvolvimento e indicadores de monitoramento”, explicou.

Escuta à comunidade

Relator da CT de Desenvolvimento Econômico e consultor do Sebrae, Alessandro Coelho realçou a importância do trabalho lançado pelo Codefoz para ouvir e envolver a comunidade. A escuta e a pactuação são necessárias para que o PDE seja o mais efetivo e eficaz possível.

“Quais são as estratégias, os setores indutores, os projetos e os elos entre as cadeias produtivas? Não temos como definir sem discutir com a sociedade”, ponderou. E elencou setores emergentes que precisam ser observados, da economia criativa à inovação.

Ameaças e comunicação

Ao contribuir com o debate, o presidente do Codefoz, Fernando Castro Alves, assinalou que a construção proposta deve ainda atentar-se a eventuais ameaças. Exemplificou com o efeito da reforma tributária, em que o imposto será recolhido no destino, podendo impactar a cidade no contexto da arrecadação proveniente da Itaipu Binacional.

E ressaltou que todo o trabalho em torno do PDE deve envolver uma comunicação forte entre os distintos atores sociais e econômicos, poder público, sociedade e universidades. “Temos que ter bastante energia na nossa comunicação, buscando a integração com todos os setores com o intuito de somar”, disse.

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