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Foz define área do novo porto seco

(Em 5 de novembro de 2014)

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Projeto foi apresentado em plenária do Codefoz; prefeito declara área de utilidade pública

O porto seco de Foz do Iguaçu é um dos mais movimentados da América Latina. Esse fluxo de cargas deve aumentar ainda mais com a expansão dos setores de logística e de comércio exterior na fronteira do Brasil, Paraguai e Argentina. Esse crescimento reforça a necessidade de um novo terminal alfandegário na cidade.

A perspectiva levou a sociedade a debater sobre a importância do novo porto seco para a cidade.  O mais recente debate ocorreu na plenária do Codefoz (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social de Foz do Iguaçu), realizada no último dia 29, na Fundação Cultural.

Jaime Nascimento apresenta projeto no Codefoz - Foto Divulgação

Jaime Nascimento apresenta projeto no Codefoz – Foto Divulgação

Coube ao secretário do Codefoz, Jaime Nascimento, detalhar as etapas que levaram à escolha da área dentro do território do município. A alternativa levou em consideração a localização geográfica; a facilidade de acesso ao Paraguai e à Argentina, bem como a BR 277; e a capacidade de amenizar os conflitos com os atrativos e corredores turísticos.

Os técnicos também levaram em conta a necessidade do novo porto seco ter fácil ligação com a segunda ponte entre o Brasil e Paraguai e com a perimetral leste (projeto que visa desviar o tráfego de caminhões pesados do centro urbano). “Temos o meio ambiente, o turismo e a logística. Trabalharemos para que os interesses convivam em harmonia”, disse.

Estrutura do atual porto seco

Localizado na BR 277, o atual porto seco tem 154 mil metros quadrados, recebendo 154 mil caminhões em 2013 (12% a mais relação ao ano anterior). Em 2013, as exportações alcançaram o montante de US$ 3,32 bilhões e as importações totalizaram US$ 2,33 bilhões, resultando um superávit de US$ 987 milhões.

A estrutura inclui armazém de 2 mil metros quadrados, pátio para 750 veículos e uma doca, e também contará com ampla área para armazenagem de grãos e beneficiamento de matérias-primas, o que ampliará significativamente a atividade econômica da região.

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